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1.
Rev. bras. epidemiol ; 23: e200002, 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1092615

RESUMO

ABSTRACT: Objectives: To estimate the magnitude of gender differences in disability among adults aged 60 and older and to evaluate whether they can be associated with social gender inequality and socioeconomic contextual factors at the level of Brazilian federative units. Methods: This is a multilevel study that used data from 23,575 older adults of 27 federative units who participated in the 2013 Brazilian Health Survey. The activity limitation index was developed from the item response theory, using activities of daily living and instrumental activities of daily living variables. The association of individual and contextual variables with disability was estimated by assessing the magnitude of differences between genders, using cross-level interaction effects in multilevel generalized linear models, including only the variables that were statistically significant in the final model. Results: The prevalence of disability was higher among women (37.6%) than among men (26.5%), totaling 32.7% of the older adults. In the adjusted multilevel analysis, disability was influenced by income inequality (γgini = 0.022, p < 0.001) among federative units. In addition, gender differences in disability were associated with social gender inequalities (γmgiiXsex = 0.020, p = 0.004). Conclusion: Women had higher disability disadvantages compared to men, and those differences were associated with social gender inequalities among the Brazilian federative units influenced by income inequality.


RESUMO: Objetivos: Estimar a magnitude das diferenças de gênero na incapacidade entre adultos com 60 anos ou mais e avaliar se elas podem estar associadas à desigualdade social de gênero e aos fatores contextuais socioeconômicos no nível das unidades federativas brasileiras. Métodos: Estudo multinível que utilizou dados de 23.575 adultos mais velhos das 27 unidades federativas que participaram da Pesquisa Nacional de Saúde de 2013. O índice de limitação de atividades foi desenvolvido a partir da teoria de resposta ao item, utilizando-se variáveis de atividades básicas e instrumentais da vida diária. Foram estimadas as associações das variáveis individuais e contextuais com a incapacidade, avaliando-se a magnitude das diferenças entre os gêneros, ao utilizar efeitos de interação de nível cruzado em modelos lineares generalizados multiníveis, incluindo-se apenas as variáveis que foram estatisticamente significantes no modelo final. Resultados: A prevalência de incapacidade foi mais elevada entre as mulheres (37,6%) do que entre os homens (26,5%), totalizando 32,7% dos adultos mais velhos. Na análise multinível ajustada, a incapacidade foi influenciada pela desigualdade de renda (γgini = 0,022, p < 0,001) entre as unidades federativas. Além disso, as diferenças de gênero na incapacidade foram associadas com as desigualdades sociais de gênero (γmgiiXsex = 0,020, p = 0,004). Conclusões: As mulheres tiveram desvantagens maiores de incapacidade quando comparadas aos homens, e estas diferenças foram associadas às desigualdades sociais de gênero entre unidades federativas brasileiras, influenciadas pelas desigualdades de renda.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Inquéritos Epidemiológicos/estatística & dados numéricos , Pessoas com Deficiência/estatística & dados numéricos , Avaliação da Deficiência , Renda/estatística & dados numéricos , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Atividades Cotidianas , Modelos Lineares , Fatores Sexuais , Estudos Transversais , Distribuição por Sexo , Disparidades nos Níveis de Saúde , Análise Multinível , Pessoa de Meia-Idade
2.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 23(9): 2991-3000, set. 2018. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-952772

RESUMO

Abstract The objective of the present study was to examine the magnitude of gender differences in activity limitations among the elderly, and the effect of the health and social individual factors and the context of social gender inequality in Europe. Cross-sectional design was performed. The study population included residents aged 60 years or over from 17 countries that participated in the Survey of Health, Ageing and Retirement in Europe conducted in 2010-13 (n = 49,685). Gender differences in activity limitation in each country was estimated. For multilevel analysis adjusted linear mixed effect models were used, where the intercept and 'sex' were considered random effects, with the 95% confidence intervals. The activity limitation index was created from a two parameter logistic combined models of item response theory. The average activity limitation index was significantly higher in women, (g10 = b1j = 0.36, p < 0.001), and was then controlled by individual and contextual factors, while the extent of these differences varied among countries. The European countries with the greatest gender differences in activity limitations were those with the greatest social gender inequalities, with women presenting a significant disadvantage.


Resumo O presente estudo objetivou examinar as magnitudes das diferenças de gênero nas limitações de atividades entre idosos, e o efeito dos fatores sociais e de saúde e o contexto de desigualdades sociais de gênero na Europa. Foi realizado um estudo descritivo retrospectivo de corte transversal. A população do estudo incluiu residentes com 60 ou mais anos de idade de 17 países que participaram do Inquérito de Saúde, Envelhecimento e Reforma na Europa, conduzido em 2010-13 (n = 49.685). Foram estimadas as diferenças de gênero nas limitações de atividades para cada país. Para a análise multinível foram ajustados modelos mistos lineares, onde o intercepto e o 'sexo' foram considerados efeitos aleatórios, com intervalos de confiança de 95%. O índice de limitação de atividades foi criado a partir de modelos combinados de dois parâmetros logísticos, na teoria de resposta ao item. A média do índice de limitação de atividades foi significativamente mais alta em mulheres, (g10 = b1j = 0,36, p < 0,001), controlada por fatores individuais e contextuais, enquanto a extensão destas diferenças de gênero variou entre os países. Os países com as maiores diferenças de gênero nas limitações de atividade foram aqueles com as maiores desigualdades sociais de gênero, com as mulheres apresentando uma desvantagem significativa.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Atividades Cotidianas , Nível de Saúde , Avaliação da Deficiência , Disparidades nos Níveis de Saúde , Modelos Logísticos , Fatores Sexuais , Estudos Transversais , Inquéritos Epidemiológicos , Europa (Continente) , Pessoa de Meia-Idade
3.
Rev. Ciênc. Plur ; 4(2): 102-114, 2018. graf, tab
Artigo em Português | LILACS, BBO | ID: biblio-980218

RESUMO

Introdução:O Brasil, em 2016, alcançou uma taxa bruta de mortalidade igual a 30,3 homicídios para cada 100 mil habitantes. Além de outras consequências, essa mortandade apresenta impactos na saúde, na dinâmica demográfica e, por conseguinte, no processo de desenvolvimento econômico-social.Objetivo:Demonstrar as correlações significantes entre os homicídios e os índices de educação, pobreza e de desigualdade de renda entre os municípios brasileiros.Métodos:Trata-se de um estudo transversal, onde foram avaliados 62.517 óbitos por homicídios em 2016. Foram calculadas taxas de mortalidade padronizada para idade por 100 mil habitantes, segundo local de residência, de todos os municípios brasileiros com mínimo de 100 mil habitantes. Os coeficientes de correlação Winsorizada foram utilizados para avaliar a dependência dos homicídios com índices de educação, pobreza e de desigualdade de renda. As razões de prevalência foram avaliadas com o teste exato de Fisher para medir a força de associação, considerando-se um nível de significância de 5%.Resultados:Os homicídios entre homens foram dez vezes mais prevalentes que entre as mulheres (RP=9,7 ­p-valor<0,001), correspondendo a 93% dos homicídios. Os homicídios foram prevalentemente óbitos juvenis, onde 54,6% ocorreram na faixa etária entre 15 e 29 anos, onde 75% eram negros. Dos 15 municípios com menores taxas de homicídios, dez pertenciam ao estado de São Paulo. No outro extremo, metade dos 15 municípios mais violentos foram do estado da Bahia. Quanto maior adesigualdade de renda ou pobreza entre os municípios avaliados, maiores foram as taxas de homicídios observadas. Um efeito contrário foi observado com as maiores as expectativas de anos de estudo e de acesso à educação.Conclusão:Os municípios brasileiros com maiores problemas de violência homicida foram aqueles que apresentaram as maiores desigualdades sociais e pobreza. Em sentido contrário, a educação foi relacionada às menores taxas de homicídios (AU).


Introduction: Brazil, in 2016, achieved a mortality rate equal to 30.3 homicides per 100,000 inhabitants. In addition to other consequences, this mortality has impacts on health, demographic dynamics and, consequently, the process of socio-economic development.Objective:Aimed to demonstrate the significant correlations between homicides and the indices of education, poverty and income inequality among municipalities in Brazil.Methods: A cross-sectional study was used, where 62,517 homicide deaths were assessed in 2016. Age-standardized mortality rates per 100,000 inhabitants, according to place of residence, were calculated for all Brazilian municipalities with a minimum of 100,000 inhabitants. Winsorized correlation coefficients were used to evaluate the dependence of homicides with indices of education, poverty and income inequality. Prevalence ratios were assessed using Fisher's exact test to measure the strength of association, with a significance level of 5%.Results: Homicides among men were ten times more prevalent than among women (PR = 9.7 -p-value <0.001), corresponding to 93% of homicides. The homicides were predominantly juvenile deaths, where 54.6% occurred in the age group between 15 and 29 years, where 75% were black. Of the 15 municipalities with the lowest homicide rates, ten belonged to the state of São Paulo. At the other extreme, half of the 15 most violent municipalities were from the state of Bahia. The greater the inequality of income or poverty among the municipalities evaluated, the higher the homicide rates observed. An opposite effect was observed with the higher expectations of years of study and access to education.Conclusion:The Brazilian municipalities with the greatest problems of homicidal violence were those that presented the greatest social inequalities and poverty. On the contrary, education was related to lower homicide rates (AU).


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Mortalidade , Sistemas de Informação em Saúde , Homicídio , Condições Sociais , Estudos Transversais/métodos , Interpretação Estatística de Dados
4.
Rev. Ciênc. Plur ; 1(2): 19-28, 2015. mapas, tab, graf
Artigo em Português | LILACS, BBO | ID: biblio-859190

RESUMO

Introdução: Na última década, a Região Metropolitana de Natal-RN sofreu impactos substanciais da violência, sobretudo a partir do aumento do número de homicídios. Objetivo: O estudo objetivou analisar a tendência temporal de violência homicida na Região Metropolitana de Natal-RN, entre os anos de 2000 e 2010, como eixo metodológico da análise de situação de saúde. Métodos: Foi realizado um estudo observacional de séries temporais sobre a tendência de mortes por homicídio, utilizando-se o método de regressão linear por mínimos quadrados generalizados (correção de Prais-Winsten) e mínimos quadrados ordinários. Ademais, foram obtidas as razões de incremento anual para cada município. Por fim, para avaliar a existência de autocorrelação serial, foi procedida a estatística de Durbin-Watson, com nível de significância α=0,05. Resultados: Houve 2.723 óbitos por homicídios na Região Metropolitana de Natal. Os homicídios foram mais prevalentes entre os homens, principalmente na faixa etária de 20 a 39 anos de idade (62,0%). Houve uma tendência linear crescente nos coeficientes de mortalidade dos municípios de Natal, Macaíba, São Gonçalo do Amarante, Monte Alegre e Ceará-Mirim. No período estudado, foi crescente a violência homicida na Região Metropolitana de Natal, onde os municípios em processo de urbanização mais intenso, dinâmicos e integrados ao polo metropolitano tiveram tendência crescente mais expressiva e os maiores coeficientes de mortalidade por homicídio, especialmente Natal e São Gonçalo do Amarante. Conclusões: Neste sentido, conclui-se que são necessárias a implantação e a implementação de políticas de segurança pública, defesa social e educação, que garantam o empoderamento econômico e a estabilidade comunitária, considerando-se o perfil das vítimas da violência homicida neste território. Palavras-chave: Homicídio. Coeficiente de mortalidade. Estudos de series temporais. Análise de situação (AU).


Introduction: In the last decade, the Metropolitan Region of Natal-RN has undergone substantial impacts of violence, especially from the increase in the number of homicides. Objective: This study aimed to analyse the temporal trends of homicidal violence in the Metropolitan Region of Natal-RN, between the years 2000 to 2010, as a methodological axis of the health situation analysis. Methods: An observational time series study on the trend of homicide deaths was held in the Metropolitan Region of Natal, RN, Brazil, using the linear regression method by generalized least squares (Prais-Winsten correction) and ordinal least squares. Moreover, the reasons for annual increment for each municipality in the metropolitan area were obtained. Finally, to assess the existence of autocorrelation, was performed the Durbin-Watson statistic with level of significance α=0,05. Results: There were 2,723 deaths from homicides in the Metropolitan Region of Natal. Homicides were most prevalent among men, mostly aged 20-39 years old (62.0%). There was an increasing linear trend in mortality rates in the municipalities of Natal, Macaíba, São Gonçalo do Amarante, Monte Alegre and Ceará-Mirim. During the study period was increasing homicidal violence in the Metropolitan Region of Natal, where municipalities in the process of urbanization more intense, dynamic and integrated to the metropolitan pole had more significant increasing trend and the highest mortality rates from homicide, especially Natal and São Gonçalo do Amarante. Conclusions: In this sense, is concluded that are necessary deployment and implementation of public security policies, social protection and education, to ensure the economic empowerment and community stability, considering the profile of the victims of homicidal violence in this territory (AU).


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Brasil , Homicídio/tendências , Mortalidade/tendências , Violência/tendências , Análise de Situação , Interpretação Estatística de Dados , Modelos Lineares , Política Pública , Estudos de Séries Temporais
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